Antes de tudo, é preciso refletir sobre o próprio conceito de família. Será que todos têm a mesma vivência ou organização familiar? Confira no vídeo a seguir.
Família é um grupo de pessoas, vinculadas por laços consanguíneos, de aliança ou de afinidade, onde os vínculos circunscrevem obrigações recíprocas e mútuas, organizadas em torno de relações de geração e de gênero.
Essa definição amplia o conceito de família para além dos laços de sangue: o que a define são os vínculos de reciprocidade e cuidado que os membros têm entre si.
Ainda hoje, há muita discriminação em relação aos tipos de estruturação de famílias que fogem ao considerado “tradicional”. Mas quem trabalha com crianças e adolescentes precisa compreender que existem diversas possibilidades de arranjos familiares, e que é preciso respeitar igualmente todos eles.
O contato com as famílias
O primeiro contato com a família, na Busca Ativa Escolar, é feito pelo(a) agente comunitário(a), que levantará alguns dados básicos sobre a criança ou o(a) adolescente, a fim de preencher o formulário de alerta.
Depois disso, o(a) técnico(a) verificador(a) fará uma visita à casa da família, a fim de apurar as reais causas da exclusão escolar e, assim, poder fazer uma análise da situação que subsidie os encaminhamentos necessários.
No momento desse contato, os(as) profissionais devem:
Orientações para a abordagem familiar
Para que isso aconteça, é importante que a equipe da Busca Ativa Escolar esteja atenta a algumas recomendações – e isso vale tanto para o Grupo de Campo que interage diretamente com as famílias, quanto para o Comitê Gestor que orienta como as abordagens devem ser realizadas. Assista ao vídeo para conhecê-las:
Saiba mais
No Manual do(a) Agente Comunitário(a) e no Manual do(a) Técnico(a) Verificador(a) você encontra mais orientações. Clique nas imagens para acessar: